Trata-se de um fidalgo
espanhol conhecido em sua aldeia por sua enorme biblioteca de contos da
cavalaria andante. Este, obcecado pela leitura e paixão por estas histórias,
acaba por transformar sua imaginação e a realidade em uma só dimensão;
proclamando-se Dom Quixote de la Mancha. Certo dia, resolve iniciar sua
jornada, a qual não teria sido a mesma sem Rocinante, sua leal montaria, sem
seu fiel e amigo escudeiro, Sancho Pança, e sem a sua admirável fidelidade à
mais formosa donzela de todo o mundo, sua amada Dulcineia de Toboso. Juntos
enfrentam de todas as aventuras e misérias possíveis: a batalha contra os
moinhos de ventos, vistos como gigantes por Dom Quixote, uma outra batalha mas
dessa vez contra um rebanho de ovelhas, que aos olhos do cavaleiro seriam tropas
travando guerra entre si. É intitulado de Cavaleiro da Triste Figura por seu
escudeiro depois de perder todos os seus
dentes, confunde uma bacia por um elmo de Mambrino, liberta prisioneiros que
lhe agradecem da pior maneira possível, é resgatado pelo cura e o seu barbeiro a
fim de trazerem-no de volta ao lar e à razão, traz consigo o título de
Cavaleiro dos Leões, é enganado por duques e falsos feiticeiros, onde crê que
foram eles quem enfeitiçaram sua Dulcineia. Até que em Barcelona é desafiado
pelo Cavaleiro da Lua Branca, Sansão Carrasco, um estudante que vinha a salvar
o fidalgo. Dom Quixote perde e é obrigado a voltar para casa e ficar lá por um
ano, onde talvez pudesse perder as manias da cavalaria andante. Em seus últimos
momentos de vida, abatido por uma violenta febre, confessou-se ter sido um
louco, levado pelos livros de cavalaria. Mas apesar de tanta loucura, nunca
ouviu-se falar em cavaleiro tão puro e honesto, Alonso Quixano, o Bom.
ass: Sofia Petri
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